sexta-feira, 11 de novembro de 2011

that room

Então é isso aí. Mais uma vez estou aqui nesta sala escura e silenciosa onde só se ouve os batimentos do meu coração, se é que ele está batendo. Essa sala que tanto me atormenta, pois não consigo achar uma saída. Cheguei, por vezes, a achar uma janela, mas toda vez que volto a ela - de um modo que não sei bem como - esta janela não se encontra mais lá. E dessa vez parece que a sala está mais comprida, mais estreita, mais escura e mais silenciosa.
Acho que sei onde está a porta - sim, a porta, não mais a janela -, porém não consigo chegar até ela. Caminho, corro, espero, procuro, mas ao meu redor só vejo escuridão. Estarei eu tão distante assim dessa porta? Quero gritar, pedir socorro, mas abro a boca e dela não sai nada. Som algum.
Sei lá.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A conversation on the subway

E então eu o vi. Depois de meses procurando eu o encontrei novamente. Criei coragem e fui ao seu encontro, como será que iria me receber?
Para minha surpresa, ele também veio ao meu encontro, e com um sorriso no rosto! Começamos a conversar. 
- Não imaginas quanto tempo passei procurando por ti! Desde o último dia, tu vinhas até mim todas as noites em meus sonhos, como é bom ver-te novamente! - Isso foi o que eu pensei em dizer. Na verdade, disse apenas: 
- Nos encontramos novamente! Como estás?
- Estou bem, e tu? - respondeu-me.
- Bem.
Conversamos então sobre coisas bobas, como a lotação do metrô ou o calor que fazia. Mas conversamos. Sem intervalos e sem interrupções. Até que chegamos ao momento de nos separarmos novamente, ele saiu e eu fiquei, parada, olhando-o, imaginando quando nos veríamos novamente, se nos veríamos novamente.

domingo, 15 de maio de 2011

What if... ?

Todos temos aqueles dias que paramos para pensar em toda a nossa vida, em tudo o que estamos fazendo e o que queremos fazer, e percebemos todas as coisas erradas que estávamos fazendo. Quem nunca se perguntou se estava no caminho certo?
Eu já. Me pergunto isso milhares de vezes por dia! Queria apenas saber se estou fazendo a coisa certa, se estou lutando pelos motivos certos, se estou amando a pessoa certa.
Mas a verdade é que nós não devemos pensar demais, porque quem pensa demais desiste. E eu não quero desistir. Eu não vou desistir, apenas… sinto-me confusa. Mas a partir de agora declaro: vou “parar de pensar e começar a sentir.”   

sábado, 26 de março de 2011

Os Fantasmas Que Me Perseguem

Dia após dia procuro pensar,
Será que daqui a 10,20 ou 30 anos alguém poderá me amar?
Quanto mais penso, mais confuso fico,
Não sei se no amor ainda acredito.

Tantos sonhos que sonhei, decepções que passei
Deus! Quantos erros já perdoei.
Agora o que me resta é a solidão, e nada mais sinto,
Nem o amor, a raiva , o ódio. Com nada me identifico.

Essa confusão me domina,
viver com alguém: tal ideia me fascina.
Então, em poucos instantes retorno à realidade,
em volta procuro, e nada de felicidade.

Noite após noite procuro imaginar,
Será que dessa angústia alguém poderia me salvar?
Quanto mais penso, mais confuso fico,
Agora sei que no amor não mais acredito.

Sinto apenas o vazio, o nada,
O nada que me conforta, e que muitas vezes me agrada.
Mas também que me entristece, e não sai da minha mente:
Estarei eu incapaz de sentir novamente?

Tal pensamento me corrói por dentro,
E agora, volto-me para o centro.
Onde finjo que tudo está certo,
E com esses pensamentos imersos, atiro-me novamente neste abismo eterno.



Rodrigo Antonio & Amanda Prado

domingo, 20 de março de 2011

a no-name

ele me consome e leva o mais fundo possível, me leva aonde ninguém jamais chegou antes. mas eu não sinto nada. absolutamente nada. ele me pega pelas mãos e me carrega para aquele lugar que só é possível chegar com ele. que lugar é esse? ah, eu não sei. mas parece-me um buraco, um buraco sem fim, e que quanto mais eu desço, mais fundo fica. parece-me um abismo. isso, esta é a palavra. abismo. achei eu que ele me faria bem, me traria paz, mas me enganei. ele apenas me levou para este tal abismo que eu nem sei o que significa. mas, penso que talvez isso tudo seja apenas da minha cabeça. afinal, é isso que ele faz com as pessoas. pode transformá-las de diversas formas, e está tudo dentro da nossa cabeça. acho que é por isso que é tão ruim, nada é real. mas encerro com isso: se me perguntas a quem ou a quê me refiro; bem, este é um segredo que morrerá comigo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

that's it

acho que tenho uma leve tendência à depressão. sou forte em muitas coisas, sim, mas demoro demais para me conformar com o fim. com o fim daquele namoro, com o fim daquela amizade, com o fim daquele emprego...
o problema é que eu me apego fácil demais a tudo! quando vejo, PAM, estou presa às pessoas, aos lugares... e quando acaba, eu não consigo aceitar.
eu sei, meu Deus, eu sei que tudo o que acontece tem um motivo, mas mesmo assim, não consigo aceitar. eu sei que ainda tinha tanto a viver ali! tanto a aprender! queria apenas mais uma oportunidade de mostrar quem sou e o que sei fazer... mas fazer o quê?

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

leave a scar

e então, teve fim. assim como tudo na vida isto teve que acabar, e por mais que doa, ela sabe que tem que seguir em frente. ela sabe que não poderá ficar presa a isto por muito tempo, pois ela não tem tempo a perder. ela deve viver! ela deve aproveitar, e sabe disso. afinal, há tanta coisa a se viver, tanta coisa a conhecer! tantas pessoas, lugares e coisas.
mas dói tanto, ela pensa. ele me fazia tão bem!
afinal, o que se deve fazer quando sente dor, como livrar-se dela? - impossível. só o tempo para nos dar essa resposta. esperemos.
as coisas acontecem tão naturalmente que nem percebemos às vezes. foi algo tão conciso, mas tão intenso. proporcionou-lhe tantas coisas, tantos aprendizados, por que teve que acabar? mas lhe deixará marcas eternas, com certeza.
agora ela está melhor. sente-se mais leve e confiante à sua próxima aventura, e sabe que como todas as outras, passará, e assim como nesta, ela passará pela dor novamente com fé! é isso.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

nostalgic

sinto-me como aqueles pacotes em promoção no supermercado que dizem "Dois em um!". estou tão alegre ultimamente que às vezes tenho vontade de sair por aí pulando e cantando, mas então me vem aquele pensar: está faltando alguma coisa... logo me recomponho, e a tal alegria volta que esqueço todo o resto! afinal, tenho tudo o que alguém pode querer; tenho uma família incrível, amigos incomparáveis, e tenho a música... a música, minha companheira na solidão e na alegria. mas ainda sinto que está faltando alguma coisa... o que poderá ser? será que algum dia alguém poderá me responder?
bem, sendo assim, quando esta pessoa me der a resposta, caso-me com ela!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

live and let live !

'Ando devagar porque já tive pressa, e levo esse sorriso porque já chorei demais ♪'

Um dia a gente para para pensar e percebe que não vale a pena ter pressa. Não vale a pena se preocupar com coisas tolas e fúteis. A gente percebe que existem coisas importantes a serem vividas e sentidas e deixamos de lado as desimportantes: o ódio, o rancor, a melancolia, a mágoa... esquecemos tudo isso e decidimos viver a nossa vida intensamente. Quando digo "intensamente", não me refiro a bebida, drogas, sexo desmoderado. Me refiro ao amor, à amizade, à família.
Paramos de querer as coisas ao nosso instante e respeitamos aquele que tudo sabe: o Tempo. O Tempo sempre passa e nos mostra as coisas como realmente são, nos mostra as respostas para as nossas dúvidas, nos mostra o por quê viver.
Descobrimos o valor da família. Descobrimos a importância da amizade. E, finalmente, descobrimos a nossa razão de viver: o Amor. Aquele que nos trará dor às vezes, mas que nos mostrará sempre como seguir em frente, e, que acima de tudo, nos fará feliz mesmo nos piores momentos.
É o que eu sempre digo, viva e deixe viver.

domingo, 30 de janeiro de 2011

for you

O mais difícil é ver no seu rosto aquele olhar de reprovação, de dor, e saber que fui eu que causei isso. Por mais que eu tente, eu sempre faço algo errado, sempre acabo deixando alguém ferido.
E dessa vez foi você. Como isso me machucou!
Aquele olhar, a sua voz, ficarão gravados em mim eternamente. Por mais que eu tenha tido que tomar essa decisão, eu sempre lembrarei de você. Nunca se esqueça disso.
É isso! Agora eu vou ser feliz!
Tendo você comigo ou não, eu vou é ser feliz, independente de tudo e de todos. Vou fazer sem pensar no que pode acontecer depois, vou agir para mim, pensando em mim, sem pensar tanto nos outros. Vou escrever como se tivesse tudo a dizer, e vou viver como se estivesse prestes a morrer!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

a message to my heart

Às vezes (lê-se: sempre) eu acho que você não funciona direito, coração. Por que insiste em bater por aquele que nem sequer bateu por você um dia? Por aquele que brincou com você e depois te fez sofrer tanto? Por aquele que está já apaixonado por outra e nem lembra que você existe? Aquele que mesmo depois de tudo o que te fez passar, acha que pode te tratar como se fosse um velho amigo?
Não. Isso não está certo. Já passou da hora de você seguir em frente. Tratá-lo como um outro qualquer e se abrir para outras pessoas, pois só assim você voltará a funcionar decentemente.
Não é nada bom passar pelo que você está passando, coração, então vê se aprende e esquece aquele babaca!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

change yourself, change the world.

Será que um dia iremos acordar?
Será que um dia alguém irá perceber o que está sendo deixado para trás?
Será que algum dia veremos o que estamos perdendo?

Casas desmoronadas,
Lares destruídos,
Corações partidos,
Dor e sofrimento.

A ganância sem pudor,
Está acabando com o que restou.
Orgulho e preconceito,
Estão tirando o que é nosso de direito.

E o que estamos fazendo a respeito?
Aplaudindo? Alguns.
Tentando mudar? Alguns.
Apenas assistindo, de braços cruzados? Muitos.

Quer-se um mundo mais justo, grita-se por um mundo mais unido,
Mas apenas o desejo de mudança não a tornará realidade.
Pense, planeja, faça.
A mudança começa aí dentro. Dentro de você.
Mude a si mesmo, mude o mundo.

domingo, 23 de janeiro de 2011

just one night

Numa noite longe de casa, cometi uma das melhores e maiores loucuras de minha vida... conheci um lindo homem, másculo, grande, alto e moreno... E então fui pra casa dele, onde passei a noite. Na euforia do calor humano, entre beijos e abraços, eu tive a certeza de que o amor que um dia eu senti por aquele alguém que não soube me corresponder havia acabado. Eu não pensava em mais nada, a não ser no momento que estava vivendo, cheio de adrenalina e emoção, movido por raiva, amor, necessidade, e o mais importante: liberdade. Eu estava me sentindo livre novamente, sem acontecer de meu corpo estar ali, mas a minha mente em outro lugar. Sem medo das conseqüências. Finalmente era eu novamente, a garota que só quer uma coisa da vida: ser feliz.  Se estava certo ou não, eu não sabia, aliás, não havia tempo para isso...

By: Graziela Santos

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

she said again...

Cont. de 'he said' & 'she said' & 'he said again'

Passei alguns dias evitando-o, não tinha coragem de encará-lo depois de ter praticamente me insinuado para ele, de ter pensado que ele era apaixonado por mim só por ser simpático! Mas sempre que o evitava, eu via seu olhar triste sobre mim, como poderia ser isso? Se ele não sentia nada por mim, por que me olhava daquela maneira?
O pior de tudo é que quanto menos nos víamos, mais apaixonada e mais falta eu sentia dele. Estava sofrendo muito, e sabendo como sou, sabia que não conseguiria mais evitá-lo por muito tempo...
E foi quando estava andando distraidamente pelos corredores que dei de cara com ele... dessa vez não tinha para onde fugir, ele estava na minha frente, olhando-me nos olhos e queria conversar.
- Por que está fugindo de mim? - ele disse.
- Não estou fugindo... apenas não tenho te visto ultimamente.
- Eu não entendo... estávamos indo tão bem, finalmente nos conhecendo melhor, que era o que eu esperava por tanto tempo! - o que ele estava dizendo? Ele esperava por isso, mas por que?
- Como assim, era o que você esperava? Achei que você quisesse apenas minha amizade... -respondi.
- Por que achou isso?
- Ora, tivemos aquela noite tão romântica... e na hora em que pensei que ia me beijar, nada aconteceu. Achava que você fosse apaixonado por mim, mas eu interpretei as coisas errado, como sempre. Sinto muito.
-Não, você não interpretou as coisas errado! Eu não a beijei aquela noite porque tive medo de assustá-la, de ir rápido demais. Esperei por tanto tempo por uma chance contigo que eu não podia estragar tudo numa só noite. Quando eu a via com o Phill, você não imagina a dor que eu sentia, vê-la beijá-lo não era nada fácil para mim, ainda mais sabendo que ele não te merecia. Por favor, você não sabe o que ando passando esses dias que você tem me evitado, mas diga-me, você me ama?




E então, ela o ama? O fim dessa história fica na imaginação de cada um de vocês, usem o lado romântico de vocês e me digam o que vocês acham que irá acontecer!

he said again...

Cont. 'he said' & 'she said'

estávamos dançando... será que tinha finalmente conseguido minha chance? Nós estávamos cada vez mais próximos, sentia uma vontade imensa de beijá-la, só que, e se ela não gostasse? Se achasse que eu estava indo rápido demais? Não poderia arriscar perdê-la assim, tão rapidamente! Decidi que ia esperar mais, tinha de ter paciência, pois se fosse para ela ser minha, ela seria.
Chegou a segunda-feira, dia de escola, iria vê-la de novo e estava ansioso, ainda mais do que o normal.
Quando ela me viu, ao longe, deu-me um sorriso, mas não o que eu esperava, foi um sorriso sem graça... será que mesmo assim fui rápido demais? Ela estaria chateada comigo? Fui para a sala de aula, e aguardei ansiosamente pelo intervalo, pois eu tinha de esclarecer o que estava acontecendo... mas chegando no intervalo, não a encontrei. Procurei por toda parte mas parecia que ela não estava em lugar algum.
E assim passou-se dias, não a via mais, e quando via, ela sorria para mim e fugia. Eu não entendia o que estava acontecendo, o que eu havia feito de errado? Cheguei a pensar que ela e Phill tivessem reatado, mas não, eles se evitavam também... não fazia ideia do que podia ter provocado isso, e essa duvida estava me matando, se ao menos pudesse conversar com ela...!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

she said

Continuação de 'he said'.

estava tão ansiosa para aquela festa, pois além da anfitriã ser minha amiga, eu poderia aproveitar mais o meu tempo com o Phill... ah, como eu o amo! às vezes eu fico na dúvida se ele sente a mesma coisa, mas, não, é bobeira, é claro que ele me ama.
cheguei na festa e estou à procura dele, passo os olhos pelo salão e vejo o Billy... uma graça ele, acho que é apaixonado por mim... dou-lhe um sorriso e resolvo ir conversar com ele, mas... ele chegou! nos cumprimentamos com um beijo... ah, cada vez que eu o beijo meu coração dispara... mas seu beijo não era o mesmo, foi um beijo desanimado, o que aconteceu?
ele me chamou para um canto, dizendo que precisavámos conversar. é o fim. ele não me ama mais. seguro minhas lágrimas, afinal, estou numa festa, e além do mais, Billy está olhando para mim, não queria que ele me visse assim.
ah, droga. ele está vindo para cá. conto-lhe o que aconteceu, e consigo ver seus olhos indignados... e então, ele me abraçou.
ficamos quase a noite toda assim.

seu abraço era tão bom, tão reconfortante que me fez chorar, despejar tudo de uma vez... mas em alguns minutos, as lágrimas tinham secado. me esqueci completamente do mundo à minha volta. só sentia seu abraço.
quando dei por mim, afastei-me dele e começamos a conversar. conversarmos por horas. pude perceber que no início ele estava um pouco nervoso, mas aos poucos foi se soltando... me diverti tanto com ele, como poucas vezes havia feito, que resolvemos ir dançar.
como ele me fez bem! esqueci-me completamente o motivo de eu estar triste!
no final da noite, tocou uma música romântica, ele pôs suas mãos na minha cintura, eu pus as minhas em seus ombros e dançamos em silêncio, novamente.
ele ia me beijar, era isso que ele queria, eu tinha certeza... olhei-o nos olhos, esperando sua atitude. mas tal atitude não veio. fomos os dois embora, com aquele beijo faltando. talvez eu tenha me enganado, talvez ele não fosse apaixonado por mim, eu havia interpretado errado.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

he said...

acabo de chegar. não vejo a hora de vê-la, ela deve estar tão linda! procuro-a por toda parte... não deve ter chegado ainda, ou então não estou vendo, a casa está cheia.então a campainha toca, a anfitriã abre a porta e lá está ela! radiante, linda. seus olhos passam pela sala a procura de alguém... a procura dele.
Phill é seu namorado, ela é tão apaixonada por ele... mas ele não a ama de verdade, tenho certeza disso. eu a amo. mas sou só um amigo...
ela me viu. seus lábios se abriram num lindo sorriso, mas com certeza não era eu que ela estava procurando, posso sentir isso.então ela vem em minha direção, mas é interrompida por alguém segurando seu braço. ele. e ela se esqueceu completamente para onde estava indo... seus olhos se iluminaram de tanta alegria, e seus lábios suavemente tocaram nos dele.
foi como se alguém estivesse esmagando meu peito, aquela dor que eu já estava tão acostumado a sentir toda vez que os via juntos. quando iria superar aquilo? era ele quem ela amava, eu tinha de aceitar. não - pensei - não posso aceitar, não posso deixar que ele a engane!.
Há! o que eu estou dizendo? mal consigo falar com ela, o que poderia fazer? sou apenas um tolo...
ela está sozinha agora, cadê ele? estão sempre juntos... mas não importa! tenho de ir lá.
quando chego mais perto, vejo que seu rosto está triste e seus olhos cheios de lágrima, mas ainda assim, ela sorri ao me ver. "ele não me ama mais" foi o que ela me disse. olhei para o lado e o vi conversando e se divertindo como se nada estivesse errado.
naquele momento, tudo o que eu queria era dizer a ela o quanto eu a amava, e que ela não precisava sofrer por ele, pois eu estava lá para acalmá-la... mas tudo que pude fazer foi abraçá-la forte, e tive a intenção de não soltar nunca mais. suas lágrimas estavam escorregando sobre o meu peito. e ficamos assim, abraçados, em silêncio, por o que me pareceu a eternidade.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

what goes around comes around

era noite de sábado. e assim como todas as outras noites de sábado, ele estava se arrumando para a balada. era apenas mais uma 'noitada', não tinha nada de diferente das outras noites... exceto pelo fato de ela ter terminado com ele alguns dias antes. 'as drogas, o álcool. mudaram você' ela dissera. mas isso não importava, esta noite ele iria se divertir como nunca.
pegou seu carro, e com mais alguns amigos, foi "aproveitar a noite", e sentiu como se estivesse se divertindo como nunca, realmente. bebeu muito. isso o acalmava, o deixava feliz, por que a incomodara tanto? ela não queria vê-lo feliz?
agora ele estava indo para casa, e estava acompanhado. acompanhado da garota mais linda do local (digo linda, para não ser vulgar). ele havia conseguido a garota... ele e todos, mas qual o problema? era ele quem estava levando-a para casa, nenhum outro havia conseguido isso, era o que ele queria acreditar, pelo menos. e mesmo que não fosse, ele não se importava 'ela me quer, ela sim sabe reconhecer um homem de verdade' ele pensou.
o álcool já tinha atingido seu cérebro de tal forma, que seus reflexos estavam fracos demais para perceber o clarão que estava se aproximando. tudo ficou escuro.
as drogas, o álcool. mudaram você.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Everything to me

ela me toca, ela me transforma, me inspira.
ela nos livra da dor, nos faz respirar novamente, nos faz sentirmos vivos.

música. sem ela nada seria. através dela, muitas vidas foram salvas e muitas dores foram curadas. canto como se para salvar uma vida, toco como se para sobreviver e ouço como se minha vida fosse aquilo. não apenas sinto a música, vivo-a. vivo-a e respiro-a. music is Everything to me.

sábado, 1 de janeiro de 2011

things I hate about you

eu odeio como me olha nos olhos e como corta o cabelo
eu odeio seu jeito de andar e quando mente que me ama
eu odeio seu modo de criticar, principalmente as coisas que eu gosto
eu odeio quando mente pra mim e por estar sempre certo
eu odeio quando vai embora, mas odeio quando me procura
eu odeio quando você age como se nada estivesse errado, e odeio quando faz eu me sentir uma tola
eu odeio como você reaparece sempre nas horas erradas
eu odeio o quanto você me fez te amar e o quanto me fez sofrer
mas odeio mais ainda o fato de não conseguir te esquecer e não conseguir te odiar, nem um pouco, nem mesmo por um minuto.