sábado, 26 de março de 2011

Os Fantasmas Que Me Perseguem

Dia após dia procuro pensar,
Será que daqui a 10,20 ou 30 anos alguém poderá me amar?
Quanto mais penso, mais confuso fico,
Não sei se no amor ainda acredito.

Tantos sonhos que sonhei, decepções que passei
Deus! Quantos erros já perdoei.
Agora o que me resta é a solidão, e nada mais sinto,
Nem o amor, a raiva , o ódio. Com nada me identifico.

Essa confusão me domina,
viver com alguém: tal ideia me fascina.
Então, em poucos instantes retorno à realidade,
em volta procuro, e nada de felicidade.

Noite após noite procuro imaginar,
Será que dessa angústia alguém poderia me salvar?
Quanto mais penso, mais confuso fico,
Agora sei que no amor não mais acredito.

Sinto apenas o vazio, o nada,
O nada que me conforta, e que muitas vezes me agrada.
Mas também que me entristece, e não sai da minha mente:
Estarei eu incapaz de sentir novamente?

Tal pensamento me corrói por dentro,
E agora, volto-me para o centro.
Onde finjo que tudo está certo,
E com esses pensamentos imersos, atiro-me novamente neste abismo eterno.



Rodrigo Antonio & Amanda Prado

domingo, 20 de março de 2011

a no-name

ele me consome e leva o mais fundo possível, me leva aonde ninguém jamais chegou antes. mas eu não sinto nada. absolutamente nada. ele me pega pelas mãos e me carrega para aquele lugar que só é possível chegar com ele. que lugar é esse? ah, eu não sei. mas parece-me um buraco, um buraco sem fim, e que quanto mais eu desço, mais fundo fica. parece-me um abismo. isso, esta é a palavra. abismo. achei eu que ele me faria bem, me traria paz, mas me enganei. ele apenas me levou para este tal abismo que eu nem sei o que significa. mas, penso que talvez isso tudo seja apenas da minha cabeça. afinal, é isso que ele faz com as pessoas. pode transformá-las de diversas formas, e está tudo dentro da nossa cabeça. acho que é por isso que é tão ruim, nada é real. mas encerro com isso: se me perguntas a quem ou a quê me refiro; bem, este é um segredo que morrerá comigo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

that's it

acho que tenho uma leve tendência à depressão. sou forte em muitas coisas, sim, mas demoro demais para me conformar com o fim. com o fim daquele namoro, com o fim daquela amizade, com o fim daquele emprego...
o problema é que eu me apego fácil demais a tudo! quando vejo, PAM, estou presa às pessoas, aos lugares... e quando acaba, eu não consigo aceitar.
eu sei, meu Deus, eu sei que tudo o que acontece tem um motivo, mas mesmo assim, não consigo aceitar. eu sei que ainda tinha tanto a viver ali! tanto a aprender! queria apenas mais uma oportunidade de mostrar quem sou e o que sei fazer... mas fazer o quê?